Futebol e engajamento no trabalho.

29/10
Edson De Paula
Comportamento Filosofia da Vida Sua Carreira Mundo Corporativo Liderança Comunicação Psicologia positiva

61% desengajados: o que sua liderança pode fazer para reverter esse placar

Um líder me perguntou:

EDSON, como posso motivar um time que parece ter desistido do jogo?

Essa pergunta é muito comum nas empresas e nas conversas com líderes. Infelizmente um assunto muito comum. Um estudo recente divulgado pelaVOCÊ RH, em parceria com a FGV EAESP, revelou que61% dos trabalhadores brasileiros não estão engajados. Isso significa que mais da metade dos “jogadores” está em campo… mas sem vontade de disputar a partida. Não é só falta de talento é falta de propósito, de confiança e de uma liderança pontual, empática e que inspire e motive diariamente. Parece fácil? Talvez.

Como sempre digo nas minhas palestras, o papel do líder é ser o técnico que entende o emocional do time, e não apenas o estrategista do resultado.

Segundo o levantamento feito pela pesquisa na Você RH, apenas 39% dos profissionais brasileiros estão realmente engajados. A maioria joga no “modo automático”, cumprindo tarefas sem entusiasmo.

Essa apatia não é apenas comportamental — ela nasce de líderes que não entendem o poder de uma cultura. E também de culturas organizacionais que sufocam a autonomia, ignoram a escuta e priorizam metas acima do bem-estar.

Estudos mostram que o custo do desengajamento pode ultrapassar R$ 77 bilhões por ano, somando turnover, presenteísmo e perda de produtividade.

Na minha própria pesquisa sobrecultura organizacional, segurança psicológica e comportamentos de voz e silêncio, apresentada e publicada em 2025 observo o mesmo fenômeno: quando as pessoas não se sentem seguras para falar, elas silenciam… e o time perde sua força coletiva.

Você sabe o que é presenteísmo? Clique no link e assista ao meu vídeo onde explico essa questão.

Presenteísmo

Mas afinal, o que um líder deve fazer?

Ele dever torcer pelo time e fazer com que o time torça por ele. É uma via de mão dupla.

Um time só muda o placar quando o técnico decide mudar a postura. O engajamento não nasce de discursos motivacionais, mas de atitudes consistentes que reacendem o orgulho de vestir a camisa. É no dia a dia, nas pequenas jogadas, que o líder inspira o time a acreditar de novo.

Reforce o propósito do jogo.Relembre à equipe o “porquê” de estarem em campo. Conectar o trabalho a um propósito maior é o primeiro passo para reacender a paixão pelo resultado.

Escale a autonomia como estratégia.Um bom técnico confia nos talentos do elenco. Dê liberdade para que as pessoas criem, opinem e tomem decisões. Isso fortalece o senso de pertencimento.

Cuide da saúde emocional do time.Nenhum craque joga bem sob pressão constante. Identifique sinais de esgotamento, valorize pausas, incentive equilíbrio e promova conversas sinceras.

Como aprofundar esse tema na prática:

Se a sua equipe precisa de energia, cumplicidade e espírito de vitória, conheça minha palestra“

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Edson De Paula

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