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Como promover a segurança psicológica no trabalho

Como promover a segurança psicológica no trabalho

Em ambientes corporativos cada vez mais desafiadores, o aumento de estratégias para incentivar a voz ativa dos funcionários pode representar uma vantagem competitiva crucial para o desenvolvimento organizacional. Sob essa premissa, um modelo mais ético e inclusivo de liderança, bem como estratégias que visam sustentar a segurança psicológica no ambiente de trabalho devem ser incentivados nas organizações

Estratégias que promovam a voz ativa dos funcionários nas organizações podem representar uma vantagem competitiva em cenários econômicos cada vez mais voláteis, incertos, complexos e ambíguos. (Clique aqui e leia o meu artigo sobre Liderança 4.0)

Importante ressaltar que um erro comum nas organizações é acreditar que segurança psicológica já está presente em quase todos os ambientes saudáveis de trabalho e que se preocupam em manter seus funcionários livres de acidentes: Isso é segurança ocupacional, de caráter obrigatório para manutenção da saúde e integridade física do trabalhador, ou seja, é importante mas não se trata de segurança psicológica. 

Segurança psicológica é a abertura de comunicação propiciada pelas organizações para que suas equipes se sintam seguras em expressar suas ideias ou opiniões sem receio de cerceamento, é um estímulo positivo que libera a potencialidade de criação e aprendizagem individual e coletiva. Sendo assim, as equipes se sentem seguras, confiantes para assumirem riscos interpessoais sem receio de consequências negativas para seu status ou carreira profissional. Como resultado, as equipes se expressam livremente para criticar, apontar erros e sugerir melhorias para as organizações.

3 dicas de como promover segurança psicológica no ambiente de trabalho:

1. É preciso que 'todos conheçam todos'

Demonstre um interesse genuíno pelos membros das equipes como sendo pessoas, não apenas como recursos que trabalham para conquistar resultados. Promova interações entre os membros das equipes para que eles aprendam a valorizar os esforços individuais, reconheçam diversidades e estilos de comportamento de cada membro da equipe, enfim, como cada membro pensa e se comporta, bem como se existem preconceitos que possam afetar a relação afetiva do grupo. É preciso que “todos conheçam todos”, ou seja conhecer cada membro da equipe na sua individualidade e como ele se comporta em grupo.

2. Todas as ideias são bem-vindas

Em reuniões com as equipes, faça perguntas ao invés de apenas dar suas opiniões. Estimule aqueles que têm dificuldade em expressar suas opiniões para compartilhar seus pensamentos, todos devem participar mesmo que seja por escrito (e-mail ou chat). Solicite e dê feedback constantemente, estimulando o pensamento criativo (brainstorming) e sugestões de melhoria contínua. Lembre-se: Todas as ideias são bem-vindas. Valorize e agradeça às pessoas pelas suas contribuições. 

3. Abra um espaço seguro para discussão

Quando uma organização admite que a vulnerabilidade é algo normal em um mundo altamente competitivo e dinâmico, abre um espaço seguro de discussão para reforçar seus pontos de melhoria e, desse modo, acaba diminuindo a ansiedade individual e coletiva de seus funcionários diante de riscos interpessoais. Quando as equipes compartilham situações que não conseguiram progredir, geram novas perspectivas e ficam abertas para o desenvolvimento de novas habilidades. A partir disso, concentre-se no desempenho das equipes que praticarão as novas habilidades, criando um ambiente psicologicamente seguro para o aprendizado.

Conclusão

Na realidade, ambientes de trabalho com segurança psicológica ainda são muito raros. Quando se trata de criar segurança psicológica, estamos falando de como criar um ambiente de trabalho onde a franqueza e a vulnerabilidade podem ser colocadas em diálogo sincero entre os membros da equipe. 

Portanto, ao criar estratégias que promovam um senso apurado de honestidade, justiça, equidade e preocupação com os outros no ambiente de trabalho, estas ações conduzem inevitavelmente à um modelo de liderança mais ético e inclusivo, ampliando a possibilidade de uma comunicação mais assertiva por parte dos funcionários, líderes e membros da equipe. 

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Meu nome é Edson De Paula, sou doutorando e mestre em Psicologia pela PUC e Palestrante Especialista em Comunicação e Comportamento Organizacional. Mais de 1500 empresas já foram impactadas pelos meus conteúdos em palestras e treinamentos.

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